“Não
quero mais estar em uma ilha.”
Sabe eu pensei muito
antes de escolher justamente esta frase do Oliver para colocar como titulo da
resenha, achei que talvez ela não dissesse o suficiente, mas acredito que na
verdade ela diz tudo, fala sobre quem exatamente é Oliver Queen, se há uma
palavra que pode definir o personagem desta trama é: “Sozinho”! Mas depois
falarei de quão isso se mostra triste neste episódio, porque agora tenho coisas
mais importantes a dizer.
Primeiramente preciso
dizer que este episódio foi muito bom, com ação, suspense, romance, drama, foi
um dos episódios que mais me prenderam até agora, gostei da qualidade do
enredo, da história e de como tudo acontece ao mesmo tempo, desta vez as coisas
não foram nada simples para o arqueiro! E vamos começar a falar dos fatos...

Quando Oliver chega à
casa de Nickel, ele já foi levado por outra pessoa, o que deixa Oliver muito
preocupado, ele não gosta de ter as coisas fora de seu controle, ele pede a
Felicity que investigue Nickel para descobrir quem poderia ter motivação
suficiente para querer mata-lo, Felicity começa a sua busca.
Enquanto isso minha
parte preferida dessa história
toda está rolando, Thea está aos beijos com Roy
em sua casa, e eles estão no mínimo muito apaixonados, beijos ardentes rolam
por um bom tempo, até que alguém bate à porta da casa do rapaz, e um cara mau
encarado de capuz aparece e entrega um
pacote suspeito nas mãos de Roy, Thea é claro fica ressabiada, ele tenta dar a
volta nela, e fazer com que ela esqueça o assunto, volta a beija-la, mas ela é
mais esperta, pega o pacote e vê que uma arma estava dentro dele, já se imagina
que ela não gosta nada daquilo, ele conta a ela para que ele precisa da arma,
explica, tira as balas do revolver, mas não adianta, ela fica decepcionada e
vai embora.

E tem mais, Laurel
também tem surpresas neste episódio, quando ela chega a sua casa, seja lá de
onde for, ela encontra seu pai com sua mãe, ambos investigando a suposta ideia
de que sua irmã está viva, ambos estão se dando muito bem, com abracinhos, carinho e etc... Laurel
quase tem uma sincope e claramente não consegue acreditar naquela cena, a
verdade é que ela esperava que o pai nunca acreditasse na história de sua mãe,
mas ele acreditou!

“Que
futuro maravilhoso e vazio que pretende dividir com ninguém”.
Sejamos honestos, foi
engraçado!
Mas o que não é
engraçado, é o que acontece em seguida, todos os celulares das pessoas no
restaurante começam a tocar simultaneamente, Felicity liga para Oliver e diz
que encontrou Nickel, que é para ele abrir o link que ela mandou para ele, e
eis que Oliver assiste ao vídeo que todos no restaurantes também assistem, nele
Nickel está sendo torturado por um homem, o homem o acusa de seus crimes,
construir casas mal construídas e em seguida pede para que o homem dê um motivo
para que ele não o mate, Nickel bem que tenta, mas não convence, e é morto
frente a câmera, com todos ouvindo... Digamos, querendo ou não, Oliver vai ter
que riscar o nome de sua lista! Mas o pior de tudo, é que o tal assassino
promete que matará todos na cidade que merecem morrer, eu diria que ele é um
tipo de justiceiro das trevas!
Oliver parte
imediatamente atrás de pistas sobre o assassino, e vejam: nem mesmo Felicity
tem facilidade para encontra-lo. Mas Dig descobre algumas coisas com um
amigo, basicamente o cara invade sites
com o nome de “O Salvador”! Bizarro, não?! Mas o mais bizarro e conclusivo, é
que a policia acredita que o tal Salvador morava no Glades, morava, pois sumiu
há um ano atrás e apagou sua existência!

Mas agora eu preciso
recapitular algumas coisas que acontecem durante a busca de Oliver e que são
importantes, a primeira Moira encontra seu amigo e parceiro de crime Chen e tem
uma conversa sobre Malcolm, ela está confiante, pois Malcolm não desconfia
dela, e tudo ficará sobre controle, ela realmente acredita nisso, e eu também acreditei
naquele momento, Chen diz que ainda assim mandará sua filha para longe dali e
diz que Moira deveria fazer o mesmo, e ela responde algo muito estranho:
“Não
há nada que eu não faria para proteger meus filhos”
Eu não sei vocês, mas
com isso eu entendo: se eu tiver que ferrar com você, eu farei!

Mas o importante mesmo é
o que acontece após a conversa, Laurel consegue encontrar sua suposta irmã, e
ela fica ali ao telefone, com a aquela cara de surpresa alegre e inexpressiva ao
mesmo tempo, e nós ficamos nos perguntando: será que a irmã dela está mesmo
viva?!
Voltando a sequência do
episódio, Oliver volta para seu esconderijo e encontra uma Felicity muito
triste, culpando-se pela morte do segundo homem assassinado pelo ”Salvador”,
ela diz que ela deveria ter encontrado ele e não o fez, e que ela fica feliz em
não ter um relacionamento, pois se tivesse, ela não saberia como falar sobre
aquele dia com a pessoa, foi triste!
E logo em seguida temos
a resposta sobre a irmã de Laurel, e acredito que foi triste para todo o mundo,
mas foi o mais lógico, a menina não era a irmã de Laurel, era apenas alguém
parecido, a mãe de Laurel começa a chorar e se descabelar e sai correndo quando
a menina parecida com sua filha tenta falar com ela, enquanto isso Laurel e seu
pai apenas conseguem aceitar mais uma decepção! Caso Sarah resolvido!
E aí vem novamente minha
parte preferida do episódio... Thea vai atrás de Roy novamente, e o
encontra
saindo para o tal encontro onde ele havia dito para ela que usaria a arma
descarregada, eles começam a discutir sobre como a vida dele não poderia ser
diferente, ou como na visão da Thea poderia sim, quando alguém aparece de
repente e pergunta:
“Roy
Harper?”
“Sou
eu”
- ele responde e uma seringa é enfiada em sua garganta, Thea tenta impedir que
o machuquem e acaba também sendo atacada, Roy tenta usar sua arma contra o
agressor, mas ela está descarregada e Roy é levado sei lá por quem...
Sei lá por quem tem um apelido
engraçado: “O Salvador”, ele leva o coitado do menino morador do Glades, coloca
a câmera em sua cara e começa a acusa-lo de seus crimes.
Oliver e Tommy assistem
a cena, e Tommy diz conhecer aquele garoto, neste momento Thea chega à boate de
Oliver chorando, vê a cena na televisão e seu choro aumenta, ela diz que Roy é
seu amigo e Oliver promete que ele ficará bem! E promessas de Oliver,
normalmente são confiáveis...
Mas quem não é muito confiável
é a senhora Queen, não é? Malcolm liga para ela e diz que conversou com um
membro da Triade que foi preso, Moira literalmente fica bamba em seu salto, e
ele diz a ela que o tal membro aceitou dizer quem o contratou para mata-lo,
contanto que sua pena seja reduzida, Moira fica desesperada, mas não demonstra
nada em sua voz, ela me dá medo!
Em meio a tudo isso,
ainda temos a mãe de Laurel pirando, dizendo que continuará a busca por sua filha
(morta), até que por uma observação de Laurel, ela acaba libertando sua alma,
dizendo que acha que é culpada pela morte da filha, porque ela sabia que ela
viajaria com Oliver de barco, ela diz ter pedido para que a filha voltasse
atrás, mas ela se negou, e ela deixou que a filha fosse... A coitada acha que
matou a filha! Foi um momento muito triste, muito forte, eu confesso que chorei,
chorei ainda mais quando Quentin abraça sua ex-mulher, enquanto ela
chora desoladamente.
Então voltamos ao trio
parada dura, Felicity está tentando rastrear o “Salvador” vendo seus antigos vídeos,
e encontra uma frequência de som, eles o escutam e quem reconhece o som é Dig,
é o som de metrô, Oliver responde que não há metrôs em Starling City, mas Dig
rebate que não mesmo, mas antigamente tinha, que o pai dele o levava a jogos
dos Rockets de metrô... E tudo se encaixa, por isso ele mudava de lugar no
rastreador, por isso sumia de um lugar e aparecia em outro, ele estava no
subsolo se movendo em um vagão.
Oliver não perde tempo,
ele vai até “O Salvador”, e enquanto ele corre atrás do “Salvador”, Roy está em
maus lenções, sendo assistido por Thea e outras, sei lá quantas pessoas, e o “Salvador”
lhe diz para que se defenda, para quê dê motivos para ficar vivo, mas Roy simplesmente
diz que merece morrer, o assassino finalmente mostra seu rosto pela primeira
vez enquanto mostra-se surpreso pelo rapaz não ter medo da morte, e realmente o
“Salvador” não tem nenhuma cara de bandido, se algo o levou a isso, é com
certeza a vingança pela morte de sua mulher, morta por mãos como a de Roy, como
ele repete várias vezes no episódio, que a mulher dele foi morta por homens
como ele, chega a ser triste... Mas isso não vem ao caso agora, o caso é que
Thea assiste a tudo aquilo em desespero, enquanto seu namorado responde que não
tem medo de morrer, pois ninguém sentirá sua falta, Thea olha a cena como quem
diz: “você não tem ideia de como está errado”... E é emocionante!
Oliver finalmente chega
para acabar com a festa de Joseph (o Salvador), a primeira coisa que faz
é
atirar uma pequena flecha perto da mão de Roy para que ele possa cortar as
cordas que o prendem, depois ele começa uma discussão com Joseph, e o Joseph
parece um homem transtornado, mas nada é capaz de para-lo, ele iria matar Roy
de qualquer jeito, o que obrigada Oliver a mata-lo. E Oliver salva a cidade novamente,
mais uma vida salva!
Em meio a isso ainda
temos uma cena muito encantadora entre Laurel e sua mãe, onde Laurel diz que
quer que a mãe ligue para ela, que quer tê-la por perto, as duas se abraçam, e
é uma cena realmente tocante.
Mas mais tocante é a
volta de Roy, Roy manda um SMS no celular de Thea, pedindo para que ela olhe
para o lado, e ela o vê, e seu olhar de alivio é muito fofo, os dois se
abraçam, e é um cena muito encantadora mesmo, é de longe o casal mais belo de
Arrow, apesar de um casal adolescente, é um casal muito bonito!
Mas por algum motivo
Oliver vê a cena de
sua irmã com Roy e isso o entristece, ele sai pra fora da
boate e por algum motivo mais estranho ainda ele encontra Laurel, e é mais uma
cena muito encantadora, ela conta a ele sobre o problema com sua mãe, e ele é
super fofo com ela, e finalmente ele a chama para jantar ou tomar um café e ela
pergunta porquê, e a resposta dele foi muito triste e muito verdadeira e é o
titulo desta review! Ela acaricia seu braço e se vira para ir embora logo em
seguida!
Mas o que não teve nada
de fofo foi o grande final de Moira Queen neste episódio, sabe o amigo comparsa
dela? Ela o traiu, ela quase literalmente o matou! Ela o entregou ao Malcolm, e
o arqueiro falso Malcolm veio mata-lo enquanto ela tinha uma conversa com Chen,
e em seguida o arqueiro disse que Malcolm agradecia sua fidelidade! Ela pede
então para que não machuquem a filha de Chen, e ele acaba aceitando. Mas honestamente
eu tenho nojo dessa Moira Queen!
E para terminar uma
cena fofa entre Oliver e Felicity, onde ele diz que quando ela precisar de
alguém para falar sobre o seu dia, que ele pode ser esse alguém, o Oliver está
muito fofo com as mulheres neste episódio! E para terminar com chave de ouro,
Oliver vê na tela do computador, um mapa de um antigo metrô que Felicity
encontrou, e Oliver o reconhece instantaneamente e mostra onde já o havia visto:
no livro de seu pai, e ele constata que o pai dele, o outro arqueiro, o
empreendimento... Qualquer que seja o plano, está tudo conectado ao Glades.

E este foi mais um
maravilhoso episódio de Arrow, ainda melhor do que o da semana passada, Arrow
continua sendo uma grande série e que permaneça assim.
Até a próxima Review.
Por Tatiane Carriel.
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