Ex-Smallville assume papel de ação em nova série da CW. “Ser uma policial é um desafio”, diz Kreuk.
Kristin Kreuk se revela em seu novo papel como uma detetive com um homem incomum em sua nova vida.
Ela interpreta Catherine Chandler, no drama Beauty and the Beast, que vai ao ar nas noites de quinta na CW. Sim, ela é a Bela para a Fera de Jay Ryan, que atende pelo nome de Vincent. Fãs de Smallville vão lembrar de Kreuk como Lana Lang.
Kreuk, 29, é um pouco jovem demais para se lembrar da série de televisão original da CBS, estrelado por Linda Hamilton e Ron Perlman no final dos anos 80. “Assisti um pouco depois de começarmos. Mas nosso show é bem diferente”, explica Kreuk.
Por exemplo, a Catherine de Hamilton era uma promotora pública assistente. E o Vincent de Perlman nasceu com sua aparência única, enquanto o personagem de Ryan se transforma em uma Fera, ao estilo O Incrível Hulk, quando está enfurecido.
O papel principal é perfeito para Kreuk, que com sua parceira de negócios Kendra Voth, criou um site para incentivar jovens a se sentirem habilitadas.
A atriz reservou recentemente algum tempo fora de Beauty an the Beast em Toronto para falar sobre a série.
P: Como o papel surgiu para você?
R: Alguém me chamou para isso. Me encontrei com os produtores… e eles eram realmente muito amáveis e gostei de conversar com eles e pensei que seria muito interessante colaborar com eles nesse projeto.
P: Você já tinha visto a série anterior com Linda Hamilton e Ron Perlman?
R: Ah, eu acho que perdi isso. Nasci em 82, eu realmente nunca assisti. Tenho uma lembrança talvez de reprises, alguma coisas, mas eu realmente nunca assisti a série. Lembro-me do cartaz por algum motivo.
P: Como você descreveria sua personagem, Catherine?
R: Ela meio que tem sua vida dividida em duas: que é uma espécie de pré-assassinato de sua mãe e de pós-assassinato de sua mãe na sua frente. Ela é uma mulher muito decidida a ser uma detetive, a fim de assumir o controle de tudo para ter certeza de que coisas ruins não acontecerão mais, para fazer um novo sentido no mundo. (Há) os bons e os maus, e se você conseguir pegar os bandidos, então está tudo bem. Ela é uma espécie de tipo A. Ela não é muito boa com os homens. Ela é muito engraçada. Ela é realmente muito forte. E ela é muito emocionante, principalmente como uma forte mulher urbana.
P: Qual é a coisa mais desafiadora sobre interpretar essa personagem ou trabalhar neste show?
R: Ser uma policial. Há uma certa autoridade ao ser um policial ou um detetive – você leva isso com você o tempo todo. Você é a pessoa que está por trás dessa linha amarela. Você é a pessoa que está lá quando o público não é permitido estar lá. Você vê tudo, tudo sobre a humanidade que a maioria das pessoas não quer olhar e não quer acreditar, mas que de certa forma, existe. E assim, para mim, é difícil levar essa autoridade comigo o tempo todo. Tenho tendência a ser um pouco mais tímida, talvez um pouco mais reservada, talvez menos como… eu sou um pouco mais do Canadá, você sabe. Então, fazer isso é desafiador.
P: Qual é a coisa mais gratificante?
R: Ela é tão profunda e interessante. Estou começando a jogar muito porque ela está vivendo uma vida dupla. Ela tem sua vida de policial e agora ela tem todo o mundo com essa criatura, a Fera, que é meio difícil de entender e imprevisível e é contra tudo – toda a estrutura que ela colocou em sua vida para se sentir bem. Para mim, esse desvendar é fascinante.
P: Você acha que há um monte de pessoas que compartimentam tudo o que acontece em suas vidas?
R: Obviamente, eu acho que há graus. Quero dizer, eu compartimento alguns aspectos da minha vida. Tenho uma certa consciência disso, mas eu sei que faço isso. Literalmente, quando você está em um compartimento, você não se lembra o que aconteceu no outro compartimento… é uma forma de lidar, as pessoas fazem isso às vezes. Para Catherine, é para lidar, mas é também para proteger um segredo. Isso é difícil.
P: Você já fez séries de TV antes, mas há algo diferente sobre essa experiência para você?
R: Ah, essa experiência é muito diferente. Eu acho que estar perto dos 30 é realmente maravilhoso. Tenho uma certa percepção e experiência. Tenho uma certa perspectiva. Tenho certas expectativas realistas sobre a televisão e sobre esse processo, não fico preso em coisas ou estressado sobre as coisas. Sinto que posso compartilhar minha voz. Agora tenho uma certa confiança em mim mesma que eu não tinha antes. Isso é libertador e eu adoro isso.
P: Então se você não fosse atriz, o que você estaria fazendo?
R: Pergunta interessante. Não pensei sobre isso por um longo tempo. Eu quero produzir. Isto é, em última opção, onde eu gostaria de passar da atuação para a produção criativa. Há muitas outras coisas que me interessam, mas realmente, é onde eu gostaria de ir sem voltar para a escola.
P: Eu li sobre seu envolvimento com um site chamado Girls by Design (girlsbydesign.com). Pode nos dizer em suas próprias palavras um pouco sobre isso?
R: A intenção do Girls by Design era ter um lugar onde mulheres jovens poderiam vir a, você sabe, na maioria adolescentes, poderiam vir e ter uma experiência muito real. Agora é mais um blog e temos meninas que escrevem artigos. Seria ótimo se pudéssemos ter um uma revista-site de estilo – com um curso de reconstrução da autoestima – que está realmente capacitado em capacitar.
P: Por que este projeto é tão importante para você?
R: Acho que o poder das mulheres jovens é muito importante. Acho que temos sido comercializadas de diversas maneiras e da maneira como somos representadas – não dão vazão a nossa responsabilidade – é realmente limitante. Eu realmente lutei contra isso na escola e fiquei muito irritada com a maneira que estávamos sendo representadas. Eu queria mudar isso e ser parte de um começo com essas meninas lá de fora, animando-as e levando-as a participar da sociedade de uma maneira poderosa. E acho que se fizéssemos isso, teríamos um efeito maravilhoso. Sou um pouco idealista, e quero viver em um mundo pacífico e amoroso.
P: Você tem outros projetos chegando, que seus fãs podem esperar?
R: Terminei há um tempo atrás uma comédia (sci-fi) um pouco engraçada chamada Space Milkshake (com Amanda Tapping, Robin Dunne e Boyd Billy). Não sei quando será lançada ou como ela está sendo liberada. Imagino que vai ser pequeno. É muito bobo e divertido.Fonte
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