Kristin Kreuk fala sobre “Beuty and The Beast“, interpretando a Bela lutadora, e suas “aventuras de mulher selvagem”. Depois que KK deixou Smallville, os fans que se apaixonaram por Lana Lang estavam -sem dúvida- de coração partido. Felizmente, Kreuk amaciou a dor por meio de seu retorno à TV em uma participação em “Chuck” no ano seguinte, antes de desaparecer por dois anos da televisão.
Agora, a bela canadense está de volta -para ficar- em um papel protagonista como a Bela (Beauty) de Beauty and the Beast. O show, que vem ao ar na quinta as 8 PM no CW, apresenta Kreuk como Catherine Chandler, uma detetive da polícia de NY que tenta descobrir a verdade sobre o assassinato de sua mãe com a ajuda de um super soldado recluso, Vincent Keller (Jay Ryan), que está se escondendo depois de ter sido injetado com um soro infeccioso que o transforma em uma fera monstruosa.
Nós tivemos uma chance de falar com Kreuk, que estava ocupada filmando seu novo drama em Toronto, sobre sua afinidade por interpretações de personagens clássicos, e as aventuras malucas que tem quando as câmeras estão desligadas.
Como você pegou o papel?
Os produtores do show, Sherry e Jennifer, me falaram do papel, que era adorável. Eu me encontrei com eles e nós conversamos, e eu adoro eles como pessoas e mães e escritoras e como tudo o que são. Eu decidi que seriainteressantes trabalhar com elas e meio que foi assim que aconteceu.
Como é a transição de vizinha fofa de Smallville para estrela de ação durona agora?
Catherine, você poderia dizer que ela é meio perturbada. Ela perdeu muito de sua vulnerabilidade e é levada a ter certeza que faz o mundo um lugar melhor. Ela meio que já vivenciou bastante em sua vida. É interessante para mim interpretar alguém que é tão reprimido desse jeito porque meu impulso maioria das vezes é de fazer o personagem mais livre, mas Catherine não é assim. É bem maravilhoso que ela tem essa complexidade e essa personalidade meio obscura. Com a continuidade dos episódios, você verá mais disso, o que eu gosto.
Você tem muitas cenas de luta. Como foi a preparação para isso?
Bom, eu sou faixa roxa em karatê e tenho sido fisicamente ativa minha vida inteira. Eu era uma ginasta competitiva. Felizmente, eu acho que já possuía as habilidades; não havia muito o que preparar, o que foi bom. Eu posso meio que dar um pulo no set e desvendar isso com o tempo. Mas é divertido. É muito diferente do que eu faço como atora. O elemento físico, eu sinto como se estivesse em um universo alternativo onde que luto contra o mal. Eu gosto do desafio.
Você faz todas as cenas?
Nem todas. Eu faço a maioria das sequências de luta até o final a não ser que tenha uma queda ou algo que possa me machucar. Normalmente eu faço alguns passos e o dublê faz o resto e eles editam tudo junto no final. Frequentemente quando eu estou de costas não é realmente eu, mas as vezes é. Só depende do que fica melhor depois da edição.
O que mais me surpreendeu é que esse show criou uma versão totalmente diferente da “fera”. Ele não é uma cara mal que está sendo punido, ele é um super soldado.
É, eu realmente gosto disso. Fica mais moderno. Esses temas são lindos e você explorá-los em qualquer contexto, sabe? Eu gosto da ideia de que esse cara é um soldado e passou por essa experiência, eu ouso dizer que como todo soldado passa, e ele está lidando com os efeitos de o que ele fez quando era essa criatura e tentando recuperar sua humanidade. Como ele fará isso? É possível? Como ele aguenta essa fera que ele transforma e que foi forçada nele pelo governo? Eu realmente gosto disso. Eu acho fascinante e honesto.
Você já interpretou um personagem de contos de fadas antes. Eu me lembro de assistir você em Branca de Neve, e agora você é só a Bela. Qual é seu conto favorito?
Eu, na verdade gosto de Beauty and the Beast, se você disser que é um conto de fada. Eu acho que há algo na procura profunda por sua humanidade, através de sua aparência e do que você fez, do que você acha horrível sobre si mesmo, e a construção de um amor com outro. É isso que é o amor. É “eu te vejo pelo que és, e ainda te amo.” Eu acho isso muito lindo.
Você sente alguma pressão quando interpreta esses personagens tão amados?
Na verdade, não. Eu acho que se sentisse não ficaria tão boa a interpretação. Eu olho pela história da estória e coisas assim, mas eu tento me focar na estória que estamos contando agora. Qual é a metáfora que estamos explorando agora? O que acontece com as pessoas dessa nova versão? Eu não comparo com outras coisas porque não é isso que estamos explorando, é totalmente diferente. E isso não me beneficiaria de qualquer maneira.
Como é o novo elenco?
Eles são maravilhosos. São todos atores capazes, interessantes e dinâmicos. Como pessoas eles são apenas incríveis. Eu sei que todos falam isso, mas realmente, eu vou trabalhar e encontro algumas dos seres humanos mais maravilhosos. Eu dou risada o tempo todo. Nós rimos muito no set. Você está construindo uma nova família, de uma forma, e há momentos ruins, mas é muito legal no set.
Quando não está filmando, eu fiquei sabendo que tens suas “aventuras de mulher selvagem”. O que significa isso?
Todo ano, eu e três de minhas amigas vamos para algum lugar no mundo. A ideia original é ir somente em garotas. Seria para aprimorar nossos laços e desafiar nós mesmas como mulheres e nos botar em situações onde temos que amadurecer, sabe? Esse natal é o nosso quinto ano, e agora temos gente com bebês, então esse ano iremos como uma família, maridos e namorados. Provavelmente iremos à Itália. Nós fazemos todo o ano. Já aconteceu muita coisa louca.
Aonde você já foi?
No primeiro ano, fomos ao Equador, então fomos às ilhas Galápagos, floresta Amazônica, ficamos em um xamã, e nos Andes. Foi incrível. No segundo ano, fomos para Síria e Turquia, o que eu estou feliz que foi naquela época por causa as situação de agora. É provavelmente uma má ideia para ir para lá esse ano. As ruínas lá são muito lindas, e as pessoas, a cultura, e a religião são incríveis. Nós fomos a um deserto e pegamos uma nevasca. No terceiro ano fomos à Argentina, que foi mais fácil. Buenos Aires, nós dançamos tango. Mendoza, tomamos vinho. E no quarto ano, porque minha amiga estava grávida, fomos a Sedona, e fizemos aqueles negócios com os cristais. Esse ano iremos com a família, mas acho que eu e as garotas vamos nos separar e ir para Roma por algum tempo ou algo assim.Fonte
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