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Bau de Séries | One Tree Hill


Chegamos naquela época do ano em que todas as series entram em “pausa” e nós fãs ficamos agoniados com todo drama de cada season finale, ansiosos pra chegar logo a fall season, curiosos pelas novas series e caçando notícias ou qualquer coisa que alivie um pouco tudo isso. Nós do CW Series preparamos algumas coisas bem legais para esse período de hiatus e começaremos com um Baú de Séries, um espaço onde postaremos informações, curiosidades, dentre outras coisas sobre séries que já terminaram ou que foram canceladas abruptamente. E a escolhida para a estreia é a tão amada One Tree Hill.

Confira abaixo:

One Tree Hill (2003 – 2012)



"Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo.

Algumas estão fugindo assustadas.

algumas estão voltando pra casa.

algumas dizem mentiras pra suportar o dia.
outras estão somente agora enfrentando a verdade.
alguns são maus indo contra o bem.
e alguns são bons lutando contra o mal.
seis bilhões de pessoas no mundo,
seis bilhões de almas...
e ás vezes tudo que nós precisamos é apenas uma!"

Ficha técnica:

Criada por: Mark Schwahn

Data de estréia: 23 de Setembro de 2003

Data de encerramento: 4 de Abril de 2012

Locações oficiais: Wilmington, Carolina do Norte

Elenco: Chad Michael Murray, Hilarie Burton, James Lafferty, Bethany Joy Galeotti, Sophia Bush, Austin Nichols, Paul Johansson, Moira Kelly, Shantel VanSanten, Robert Buckley, Jana Kramer, Tyler Hilton, Stephen Colletti, Lee Norris, Dannel Harris

9 temporadas – 187 episódios

Sinopse: A história gira em torno de Lucas Scott (Chad Michael Murray), um jovem de 16 anos que sonha em ser jogador de basquete. Vive com a mãe, Karen Roe (Moira Kelly), e é meio-irmão de Nathan Scott (James Lafferty). Seu pai, Dan (Paul Johansson), nunca o aceitou como filho, deixando-o sob criação total da mãe. Ao ser convidado para se juntar aos Ravens, time de basquete da Tree Hill High, escola onde estuda, Lucas tem de lidar com a pressão do pai e o temperamento forte do irmão Nathan. Além disso, ele se apaixona por Peyton Sawyer (Hilarie Burton), namorada do irmão e cheerleader do time. Para piorar, Brooke Davis (Sophia Bush), melhor amiga de Peyton, se apaixona pelo jovem. Nathan usa Haley (Bethany Joy Galeotti), melhor amiga de Lucas, como alvo para atingir o garoto. Porém, seus planos dão errado, e ele acaba se apaixonando pela moça. Lutando pela aceitação do pai e enfrentando brigas com o irmão, Lucas tem de equilibrar sua vida emocional com o basquete.

One Tree Hill é o tipo de série que encanta a todos que assistem. Confesso que precisa ter muita paciência (quem tá começando agora) pra se atualizar com as 9 temporadas (aliás, qualquer série longa, se você começa a ver depois de todo mundo, precisa ter paciência). 

Dentre todos os dramas que tratou, estabilizou logo de cara o maior que persegue os fãs até hoje: o triângulo amoroso entre Brooke, Lucas e Peyton. Durante as primeiras temporadas, foi uma festa de vai e vem entre os 3: Lucas e Peyton tiveram um momento, mesmo com Brooke a fim dele (e a amiga sabendo disso, mas como julgar quando o coração fala mais alto, certo?). Logo, Lucas começa um namoro com Brooke que aparentemente não parece ser muito boa influência para ele (quem não se lembra de Keith surtando com o sobrinho por causa de sua tatuagem nova, graças à garota?). Por mais que fosse incompreendida, a verdade é que Brooke começou na série como um tipo de garota: aquela que ficava com todos os caras, popular, líder de torcida, completamente sem limites e com sérios problemas alcóolicos. Tudo porque seus pais se preocupavam mais em brigar do que cuidar dela, porque ela se sentia deixada de lado e já que ninguém se importava, ela fazia o que queria. Após conhecer Lucas, foi crescendo como pessoa, se apaixonou pra valer e começou a ter prioridades em sua vida, se dar mais valor, exigir que a respeitassem, que não a vissem mais como a garota fácil da escola. 


Enquanto isso, sua amiga Peyton era completamente o oposto. Namorava Nathan, o “irmão-bastardo” de Lucas (como é chamado por Dan, Nathan e metade do time de basquete pela primeira temporada inteira) que a traia e a tratava muito mal. A priori fica difícil entender o que os dois estão fazendo juntos, afinal mais brigam do que qualquer outra coisa. Mas Peyton aparenta não ligar... (APARENTA). Ligada em música e em desenhar, é assim que ela se expressa. Passa horas em frente sua webcam apenas desenhando e escutando alguma banda de rock. O mais engraçado, é que ela também é líder de torcida, outro fato que não tem NADA a ver com ela. Mas ela faz mesmo assim (acredito eu que como um meio de matar o tempo, de curtir mais com sua amiga Brooke, apesar de ela aparentar odiar estar ali na maioria das vezes)... Com a chegada de Lucas em sua vida, que fica intrigado por ela e começa a se aproximar emocionalmente e fisicamente antes de se envolver com Brooke, o clima entre ela e a melhor amiga fica estranho 90% das vezes. Peyton tentou por muito tempo ignorar seus sentimentos, até que acabou cedendo à Lucas (o que nenhum fã do casal “Brookas” perdoa). A partir dai foi briga atrás de briga durante o período da escola da série. 

O fato de que Chad e Sophia se casaram na vida real e se separaram após rumores acusarem Chad de ter traído Sophia com ninguém menos que Paris Hilton, é um dos grandes apontados pela causa do fim de “Brookas”. Isso nunca foi confirmado pelos dois, obviamente e, após os anos se passarem o clima entre eles melhorou, mas na época do ocorrido, dizem que o clima ficou muito feio entre eles e precisaram separar o casal na série. Honestamente não sei se isso é verdade ou não, mas sempre temo pelos casais que se envolvem na vida real... Querendo ou não, sempre afeta o trabalho.

O único casal sólido da série que teve seus dramas e dificuldades (milhões delas) mas se manteve firme e
forte até o fim, foi o tão adorado “Naley”. Nathan virou entre as fãs a simbologia do homem perfeito. Aquele que você começa odiando, que é puro cafajeste mas que, por causa de uma garota aprende muita coisa, incluindo a ser gente. Quem não o odiava no começo e depois passou a amá-lo, que atire a primeira pedra! Haley, uma doce menina, melhor amiga de Lucas, inteligente e de personalidade forte foi capaz de um verdadeiro milagre pois entre trancos e barrancos, Nathan foi tomando jeito. Tá que eles resolveram se casar no fim da primeira temporada, o que chocou todo mundo (foi oficializado em temporadas posteriores, após Haley engravidar de Nathan), mas eles viveram uma história de amor invejável.

O elenco de apoio da série sempre foi formidável e não podemos nos esquecer dos grandes marcos da TV americana: o assassinato de Keith pelas mãos sujas de Dan Scott, pai de Lucas e Nathan que sempre foi o vilão mais odiado/amado pelos fãs, tamanha atuação perfeita de Paul Johansson. O cara conseguia fazer você querer entrar na TV e soca-lo, e nas temporadas finais abraça-lo como uma criança abandonada. Quer maior prova de um ótimo ator que essa? 

Também falando de Dan Scott, quem não pensou “tem quem diga que lei de Murphy não existe”, quando Dan está pra receber o coração novo para sua cirurgia e depois de uma confusão no hospital um cachorro escapa e come o coração? E os psicóticos nascidos na série que ficaram rotulados para sempre até em outros trabalhos que fizeram como a Nanny Carrie (vivida por Torrey Devitto, que atualmente está em Pretty Little Liars como Melissa Hastings e em The Vampire Diaries como Meredith Fell), a louca babá que tentou sequestrar Jamie, o filho de Hayley e dar em cima de Nathan na cara dura? Ou do Psycho-Derek, o rapaz obcecado por Peyton que se passa pelo irmão dela, até quase a matar. 

A quarta temporada se encerrou com a formatura de todos no colégio. O engraçado desses episódios é que causam uma nostalgia em quem assiste (ou ansiedade, depende do caso). Cansei de ver em Beverly Hills 90210, em Dawson’s Creek, em The OC, entre outras, cenas de formatura de todos, aquela coisa de “futuro, mudança geral na vida, amigos novos, dos amigos velhos, quem fica? Quem vai?” tudo isso, e pensava: “daqui alguns anos serei eu passando por algo assim”. Ou atualmente “já passei por isso, imagino o que estejam sentindo”. E você acaba sentindo essa nostalgia pelos personagens, sabe que tudo será diferente, que alguns personagens sairão, que outros chegarão... E One Tree Hill não deixou a desejar. Após uma season finale linda, com todos reunidos na quadra que costumavam frequentar e aquela expectativa “o que o futuro nos aguarda?”. 

A promessa de se reencontrarem ali após um tempo, não cumprida e um pulo no tempo mudou totalmente o ar da série a partir da 5ª temporada. Todo mundo adulto, de visual novo, lutando com as dificuldades da vida adulta. Peyton e Lucas acabam ficando juntos de vez na sexta temporada e Peyton tem uma gravidez de risco. Como uma fã de Dawson’s Creek que chorou horrores com a cena da personagem de Michelle Williams gravando aquela mensagem em vídeo pra sua filha na season finale da série (e com a morte dela logo depois), não preciso dizer que quando começo a cena da Peyton fazendo a MESMA COISA, eu pensei comigo “Ah não, de novo, não!” Apesar de não ser a personagem favorita de alguns, aposto que o alívio veio na hora que Peyton sobreviveu pra curtir o crescimento da filha. Essa nova fase da série nos deu muitos momentos memoráveis, mais o ponto alto (pelo menos pra mim) foi a participação de James Van Der Beek como o diretor lunático que ia adaptar o livro de Lucas para um filme. As gravações de One Tree Hill eram nos mesmos estúdios e locações que foi gravada Dawson’s Creek. Ter o ator que fez o aspirante a diretor na série (e que acabou tendo sua historia transformada numa série de TV da WB chamada “The Creek” – que por acaso é mencionada em um dos episódios de OTH por Brooke) foi para muitos como um crossover pós final, como se Dawson tivesse ali participando da série – por mais que o nome do personagem de James seja totalmente diferente (muita gente imagina que Dawson acabou ficando como o personagem dele em OTH, após ter sido “trocado” pelo melhor amigo no coração de Joey).

E falando em crossovers, a CW tentou ajudar a audiência de Life Unexpected (drama familiar que estreou em 2010 mas foi tão mal promovida pelo canal que foi cancelada em sua segunda temporada) fazendo um entre as duas séries. No episódio "Nobody Taught Us to Quit", Haley e Mia Catalano partem para Portland, para Mia participar de um festival de música da rádio K-100 (que Ryan – interpretado por Kerr Smith, outro que também fez Dawson’s Creek é locutor e Cate e sua esposa é produtora executiva). No episódio “Music Faced’ da série Life Unexpected, Hayley conhece Cate e descobrem o quanto tem em comum.

Outro ponto alto, inesquecível (e doloroso) para muitos fãs, foi a saída de Hilarie Burton e Chad Michael Murray (só o protagonista) da série, no fim da sexta temporada. Muita gente duvidou que a série duraria, mas acabaram se enganando pois a série foi novamente reinventada e na sétima temporada tivemos um pulo de 14 meses no tempo. Rumores diziam que os dois estavam saindo por causa do salário, mas Hilarie
acabou gravando um vídeo que serviu para acabar com os boatos. Ela dizia que já sabia que não renovaria seu contrato (todo contrato com atores para seriados é feito por 6 anos, depois, eles decidem se renovam ou não – isso se a série sobrevive mais do que isso, claro) e que a série foi muito importante pra ela, foi a primeira oportunidade grande de atuar que ela teve, mas que estava na hora de seguir em frente. Ela disse que estava aberta à participações especiais futuras, caso pedissem, o que não aconteceu (nem no casamento da Brooke) – apenas Chad fez uma reaparição na última temporada, o que deixou muitos fãs tristes.

A nona temporada foi mais curta que as outras: 13 episódios para concluir a história e dar aos fãs um final digno (após muitos pedidos deles, a CW resolveu isso), e o ponto alto da temporada, definitivamente foi o drama de Nathan ser sequestrado e Brooke tentando ser mãe e fazer seu casamento funcionar (incluindo ter um perseguidor de volta). Foram 13 episódios carregados de emoção, suspense, drama e um pouco de comédia também e sua season finale fez jus à tudo que a série representa até hoje para seus fiéis seguidores, pois arrancou lágrima de muita gente.

Se você nunca viu, veja! Vale a pena. O formato da série é bem interessante: Desde seu primeiro episódio, é narrada em primeira pessoa – inicialmente por Lucas e em alguns episódios por outros personagens.
Questiona muito sobre a vida, a filosofia das pessoas, o que acreditamos e com certeza ensina muito. Quem precisa de terapia desse jeito? Sem contar que consegue arrancar boas risadas do público com seus momentos de comédia (Lucas e Nathan sendo deixados pelo ônibus do time na primeira temporada e tendo que se virar pra ir embora enquanto são perseguidos pelo time adversário deles é memorável. Ou Brooke completamente bêbada, conhecendo Haley e a chamando de Brooke). Esse e muitos outros momentos podem ser conferidos nas 9 temporadas de One Tree Hill que, infelizmente não tem no Brasil (apenas até a segunda temporada – a Warner não autorizou a venda do restante aqui, vai saber o porque...) Mas dá pra achar na internet ou em sites gringos (se você está disposto a gastar uma grana com isso, claro).


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