E Beauty and The Beast da CW é uma que faz todo o tipo de espectador se apaixonar.
Espere um pouco, pare. Eu sei o que está pensando: “outro maldito remake?”
Não, não é um remake — uma nova versão totalmente diferente fica melhor. Os escritores desse show pegaram uma ideia clássica, mandaram ela pra a era moderna do século 21 e cativou muita audiência, tanto masculina quanto feminina.
Um dos atores do show, Austin Basis, conversou comigo pelo telefone sobre o show, seu personagem e o que podemos esperar dos próximos capítulos.
Host: Obrigado por falar comigo hoje, Austin.
AB: igualmente, Bryan, eu agradeço.Host: Eu assisti a série, e é um show incrível. Parabéns para vocês todos por terem ganhado o People’s Choice Award por Novo Drama Favorito. Eu acho que isso significa que não tenho que perguntar qual foi a resposta do público em relação ao show.
AB: Obrigado, a resposta dos fãs tem sido realmente incrível. Essas novas maneiras de votar faz com que os fãs de outros países possam votar também. Então, nós convocamos todas as tropas; Brian White e Nicole Anderson também ajudaram com seus seguidores. Ah, e fiquei sabendo que os fãs se chamam de ‘beasties’.Host: Que legal! É como os ‘trekkies’.
AB: É muito legal, nós podemos concorrer nas premiações, como Crepúsculo tem os ‘twi-hards’, e JB os ‘beliebers’. Eu acho que ganharemos esse prêmio.Host: Isso é maravilhoso, fale um pouco sobre seu personagem e a série.
AB: a maioria do tempo é um drama policial com um toque sobrenatural. Metade de cada episódio é sobre algum caso do departamento de polícia enquanto a outra metade envolve a história de amor entre Vincent e Catherine. Meu personagem, JT, é o protetor e melhor amigo de Vincent. JT é um professor de bioquímica que está procurando a cura para Vincent e protegendo ele do mundo exterior, porque Vincent está supostamente morto.Host: É engraçado como o panorama da televisão mudou. Eu cresci assistindo o Beauty and The Beast original pois minha tia era uma enorme fã; provável, entre a primeira ‘beastie’. A interpretação de Vincent por Ron Pearlman era mais animal, enquanto a de Jay Ryan é mais humana. Isso obviamente aumenta o público feminino. Ele é pra ser a fera, mas não parece ser. Como isso se desenvolve na história?
AB: Eu acredito que essa versão se põe mais perto da realidade de New York. Quando você assiste a série, você vê que Jay faz com que haja uma vergonha no que Vincent é capaz de fazer. Sua natureza sombria se agarra nas características da fera. Pense dessa maneira: quando você descobre que está morando ao lado de um serial killer, eles não irão dizer que o cara era um animal. Provavelmente dirão que ele era o cara mais doce e legal do prédio. E durante isso, ele tem 20 corpos no porão. Essa fera, ele é um salvador da cidade, mas no final de tudo, ele ainda mata pessoas. Essa é sua natureza.Host: Nossa, fascinante.
AB: É. E também é interessante de ver como uma pessoa bonita é versus alguém que parece como uma fera. Obviamente a fera parece animal e por causa disso ele será classificado como alguém incapaz de bem; enquanto isso, pode ter um coração bom. Se um cara bonitão e com barriga de tanquinho aparece ele deve ser super legal, mas na verdade, há um animal dentro dele. Isso se transforma num negócio legal.Host: Isso é verdade. É evidente que os escritores do show tentaram mudar algumas coisas, e coisas que não vemos todo dia. Você pode nos dar algo que vai vir?
AB: Bom, eu posso te dizer que nos próximos episódio JT percebe que Vincent está mudando, que sua condição está mudando. Estão tentando ver no que ele está se transformando. Ele está melhorando ou piorando? Seu DNA está mudando, está se tornando mais animal do que humano? Essa será a questão que todos estarão procurando a resposta.Fonte