Com o fim da temporada se aproximando e a incerteza de renovação,
Nikita está afunilando muita ação e trairagem nos seus 40 e poucos minutos de
episódio.
Não poderia ser diferente com o episódio Masks. O nome do
episódio faz uma referência clara às máscaras usadas pelos personagens nos
últimos episódios: Alex liderando a tentativa de fuga, os membros que estão
tentando fugir e disfarçando, Birkoff que também está se cansando de toda a
novela “missões para o governo” e por último, para nossa surpresa: Owen...
Toda zona começa com a notícia de que o assistente da
presidente, Danforth foi morto. Óbvio que tem as mãos de Amanda nisso, e logo a
Division sai em busca de limpar qualquer evidência que possa conectar o
ocorrido à eles. Owen é mandado à casa do falecido para oserviço mas é surpreendido pela megera
ruiva. Lá, ela mexe com a cabeça do rapaz, o fazendo tem uma memória de seu
passado, seu verdadeiro nome. Não, ela não amoleceu e devolveu as memórias por
dó ou algo parecido, tudo faz parte de um máster plano para ter Nikita de uma
vez por todas. Com três anos de série, nada que Amanda faça é de graça ou bom
grado, a vilã sempre tem uma carta na manga, e dessa vez foi das piores.
Owen / Sam, com toda sua memória de volta e seu passado
negro, arma uma cilada para entregar Nikita à Amanda, em troca de muita grana.
Engraçado como toda atitude dele fez Amanda ter medo. Sim, pela primeira vez em
muito tempo, ficou escrito em sua testa o quanto esse lado obscuro do rapaz lhe
assustou. Em segundos, uns tiros nos capangas de Amanda e uma arma apontada
para sua testa causaram esse efeito. Amanda só sobreviveu dessa vez por ter a ideia de Sam
continuar fingindo ser Owen para voltar à Division, roubar a caixa preta e vende-la.
Enquanto isso, ela se divertia contando pra Nikita de como seu plano maléfico
para fazer Alex virar contra ela estava funcionando. Confesso que isso já era de se esperar afinal, no episódio
passado, vimos um flash de Amanda mexendo na cabeça de Alex. Só não era
esperado que Larissa fosse uma alucinação de Alex, criada pela ruiva para
fazê-la acreditar que não tinha conseguido salvar sua amiga por culpa de Nikita.
Um plano genial, como todos de Amanda são, mas diabólico. Ela mostrou desde a
primeira temporada ser especialista em mexer com a cabeça das pessoas e agora
isso vem sido muito mais aproveitado pelos roteiristas. É bom você acompanhar
uma história que mantém sua lógica e continuidade.
Na Division as coisas começaram a se complicar. Os
revoltados cada vez mais impacientes com Alex, Michael marcando em cima de
Rachel para saber que mais está envolvido no plano de fuga e apelando pro
emocional e ameaças diretas, Ryan ainda desacordado e em cuidados médicos, Alex
com os nervos à flor da pele e até Birkoff começando a demonstrar vontade de
ser livre. Em partes não tiro a razão deles. Serem obrigados a fazer cada vez
mais missões, essa busca pelos agentes foragidos que nunca acaba, terem que
viver presos ali naquele lugar escuro deve mesmo ser horrível. Sean acabou
descobrindo os planos de Alex, encostada na parede daquele jeito, a única opção
dela era confessar e tentar fazê-lo entrar no jogo. Eis o problema: Quase toda
Division está no plano, Alex precisou livrar a cara de Sean pra ele não ser
apagado pelos revoltados (como se já não bastasse estar “morto” para o resto do
mundo). Como diz o ditado, o feitiço virou contra o feiticeiro. O que antes
dava pra controlar ficou muito tenso devido à impaciência de todos e Alex
perdeu o trono de rainha da revolta.
O episódio termina... Na verdade ele não termina, deixa no
ar bem no momento da tensão: Division tomada, Rachel anunciando que matará todos
que forem contra a “libertação dos escravos”, Birkoff, Sonya e Michael
praticamente como reféns, Alex e Sean sem saber o que fazer e Nikita presa com
Amanda, que está adorando todo o inferno que está acontecendo.
Agora é esperar ansiosamente pelo próximo episódio. Ainda
bem que sexta está logo aí.
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