Livres ou não?
Começamos o episódio da semana com um clima de tensão (o que
já está virando rotina em Nikita). Aparece a primeira missão que devem fazer
para o governo e Alex não aceita muito bem a situação. Um homem poderoso possui
uma lista que se chegar a Inteligência Russa, pode causar muitos problemas e a
missão de Nikita e sua trupe, naturalmente, é sumir com essa lista. Nikita
acaba se responsabilizando pela missão.
Amanda não poderia deixar de ter uma parte grandiosa no episódio.
Era meio óbvio quando ela mandou Zoe ajudar Nikita, que ela tinha segundas
intenções: Roubar a lista. Essa mulher
não tem mais limites. Não basta ter conseguido colocar dois espiões dentro da
Division, agora que isso já era, conseguiu colocar uma escuta no lugar e assim,
ficar sempre sabendo de todos os planos de Nikita. Quem é “A” de PLL perto
dela? Ao entrar na cabeça de Alex, com
as acusações sobre Nikita no episódio passado, ela acabou abrindo os olhos da jovem sobre o
que realmente importa (claro que o motivo não foi nada genuíno, uma guerra entre
as duas para derrubar a Division é bem mais o que tinha em mente). A Alex de
antigamente preferia terminar com o namorado à deixar a Division e Nikita para
trás. Já a Alex de agora, se recusa a aceitar mais missões e deseja que a ideia
inicial seja retomada: limpar o lugar e devolver a vida daqueles que ainda
estão “presos” trabalhando para sua equipe. Em partes, não consigo deixar de
concordar com Alex.
O bom é ver que isso
vai além de uma suspeita, já que ela e Birkoff possuem o mesmo sentimento: que
o lugar pode não melhorar com essas missões forçadas e pode não parar por aí. A
revolta de Alex arrastando
Birkoff para campo pela primeira vez em anos de
série foi algo realmente interessante. Pudemos descobrir por fim que o plano
verdadeiro nunca foi da presidente e que Danforth a convenceu a Division
precisa ser contida.
Uma vez cientes do problema, era hora de tomar uma decisão.
E aí que a coisa complicou: Alex e Nikita em lados opostos sobre como lidar com
tudo, Alex querendo matar de uma vez Danforth, Nikita querendo pegar a lista de
Zoe e tentar tirar a culpa do assassinato do presidente Batouala da Division. No
fim das contas, unir os dois planos pareceu a melhor solução e no meio de
tiros, socos e esfaqueadas, a lista foi recuperada. Se não tem golpes e pulos
ninjas, não é Nikita. E como uma última sacada de gênio, chantagem pareceu
resolver o problema de todos, já que Nikita era contra matar Danforth. O
assunto “confiança” é muito abordado na série e devido o passado de todos as
personagens, não dá pra se tirar a razão deles, não fosse isso, já estariam
mortos ou apelando pra: matar, correr, se esconder. Claro que esse empurrãozinho
de Nikita e a ameaça da caixa preta de Percy foi o suficiente pra conter a situação com a presidente, mas Ryan foi
o que percebeu que o problema maior era interno e não é a primeira vez que isso
acontece. Por hora ele está subindo no meu conceito. Confiou demais, se deixou
levar e acabou quase causando um desastre por causa disso. Quem nunca fez isso
na vida, que atire a primeira pedra. A pergunta de Nikita no fim do episódio me pareceu bem pertinente e resume tudo o que a série tem representado. Uma pessoa livre, pode ir aonde quiser, levar sua vida como quiser enquanto todos na Division possuem um dever com o governo americano: limpar as ruas dos agentes foragidos e fechar a Division. Parece mais fácil falar do que realmente agir e fica a pergunta: Será que eles são mesmo livres? Tendo esse fardo, incluindo o fardo maior: Amanda? Eu acredito
que enquanto Amanda não sumir de vez, ninguém será livre. Mas meu lado fã não quer que Amanda suma, afinal ela é uma vilã digna que torna a série mais dinâmica e interessante. A cada episódio que passa, ela surpreende, e mesmo de longe, afeta a vida de todos.
Nikita é constantemente uma alusão à vida, com um pouco mais
de pancadaria e sangue.
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